domingo, 11 de novembro de 2012

Livros, pudim de açúcar e ... 2

Escreverei este por uma questão de honra - apenas para terminar o que comecei! Estou numa mistura de irritação e tristeza. Mas vamos lá, não ficarei aqui me lamuriando por isto! Afinal, agora, pouco mais de cinco da manhã, é manhã de domingo! E manhã de domingo por si só já é uma chatice! Ao menos eu não gosto de domingo! Acho um dia chato, que passa rápido demais, e só serve para aumentar a ansiedade já existente que divide "as águas" entre final e início de semana!

(tem um bicho chato voando aqui no quarto, parece um besouro, só ouço o zunido dele e ele batendo nas paredes, tentei achá-lo mas não o vi, minha visão está um pouco turva, sei lá... mas continuando o texto...)


Então, como eu escrevera, fui à livraria em busca da gramática, mas como não lembrava o nome do bendito autor, não pude comprá-la. (Agora eu sei que o autor é filho de uma vaca! (risos) Ai! Eu sou péssima! Hoje - ontem, sei lá - estava numa rede social e li um comentário sobre caminhada e tal, comentei o que achei pernitente e tal, aí durante o banho comecei a rir porque lembrei da piadinha infame: "você caminha, ele caminha, até Pero Vaz Caminha!" (¬¬) (risos), eu sei! Muito infame! Mas achei engraçada e eu ri sozinha embaixo do chuveiro! Tenho disso no meio das minhas crises! Uma marmotice! Aaaah... claro! Depois tenho que escrever sobre o fato de eu ser uma marmota! Enfim... retomando o texto...).


Enquanto a vendedora procurava um dos livros que eu queria, eis que vi uma pessoa no balcão, fiquei olhando para a pessoa, paralisada, e eu pensei "e agora, o que eu faço?" Criei coragem e a chamei pelo nome. A pessoa virou e me cumprimentou, sim e eu estava sem graça. Nos meus momentos de crise não gosto de encontrar pessoas conhecidas, não gosto de falar com elas, e naquele dia (sexta-feira, 09/11) já era a segunda pessoa conhecida que encontrara. Aquelas formalidades e tal. Aí a pessoa pediu um instante para mim e disse que iria ver uns livros, chamou a vendedora e começou a falar com ela. Ao mesmo tempo que achei aquilo um insulto à minha pessoa - senti que estava sendo ignorada -, fiquei bastante aliviada e voltei ao lugar onde estava. Foi uma contradição estranha. (Pois é! Desde quando contradição não é estranha?? Eu sei, mas aquela era mais e não tenho palavras para descrevê-la!) Sentindo um desconforto absurdo, comecei a andar pelos corredores, passando pelas estantes procurando sei lá o que. Geralmente, quando faço isso, andar por entre estantes de livros, fico atenta aos nomes dos mesmos, puxo um ou outro que me chama a atenção. Estava péssima! E só conseguia andar feito barata tonta! A sensação desmaio voltou depois de algum tempo sem aparecer. Olhava para a pessoa no balcão e não sabia o que dizer! Eis que vi alguns livros do García Márquez, escolhi dois e voltei ao balcão, a vendedora tinha encontrado o livro que eu queria (não, não foi a gramática!).


Escolhi um livro do García Márquez, fui ao caixa e paguei pelos dois. Voltei ao balcão para despedir da pessoa.  A informação é desnecessária, mas essa pessoa já estava comprando presentes de natal! Meu estômago pareceu dar um nó! Olhei no celular, eram 16:14! Me despedi e fui ao consultório do psicólogo. Estava há alguns metros e (dúvida desgraçada agora, não sei se é "a" ou "há", bom, considere o que for certo, não vou interromper meu processo de criação por causa de uma dúvida dessas... depois resolvo isso!)... então... eu estava próxima ao consultório e faltavam ainda 08 minutos, estava com sede. Entrei numa lanchonete e pedi uma garrafinha de água. Ao me virar para ir ao caixa, eis que vi o pudim! Que pudim! Que pudim bonito! (pensei numa pessoa que gosta de doce e disse mentalmente "comerei este pensando em você, acho que você gostaria de comer um pedaço também!")...

- Moça, me dá um pedaço de pudim, por favor?
- Vai levar ou comer aqui?
- Comerei aqui...

Que bonito o pudim! Parecia macio, fresquinho, tinha "cara" de ter sido feito poucas horas antes e estava ali só me esperando! Minha boca estava cheia d'água! Sim, bebi meia garrafa d'água (o tal bicho voador voltou! Que coisa chata!) ... E na primeira "colherada" de pudim percebi que tinha algo errado... "huum! Está doce! Mas deve ser a calda!" ... comi mais dois pedacinhos e já estava muito doce, mais dois pedacinhos e mais doce ainda... se eu fosse diabética teria entrado em coma ali mesmo! Que pudim doce! Parecia mais uma tonelada de açúcar do que qualquer outra coisa!  Se eu soubesse não teria pedido, comi tudo! De fato estava macio e parecia ter sido feito naquele dia. Ah sim! Você deve estar se perguntando aí "Mas pudim não é um doce?!" Sim... pudim é um doce! Mas não tão doce daquele jeito!!! Argh!



Quase desmaiando de tanto "sangue na glicose", fui ao psicólogo. Saindo de lá encontrei mais duas pessoas conhecidas! Voltei para casa... que alívio estar de volta à segurança do meu quarto!

06:39, décimo primeiro dia do décimo primeiro mês de 2012.

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