Branco Branca
O branco chão aproxima do teto branco
A parede branca aproxima da branca porta
Meus pés ao caírem abrem os braços e rodam
E tudo branco pára.
Branco tudo pára como meus olhos congelados
Não quero ouvir tua voz
Não quero ouvir teus passos
Afaste-se, deixe-me
Branco tudo se apaga.
É como se a morte brincasse comigo
Hoje branca ela veio e teu nome não ocultou: MORTE!
Consciência tenho de que todas as noites coloca-se a velar
meus belos pesadelos brancos.
É como se a morte brincasse, seriamente, com meus belos
pesadelos brancos.
Minhas asas não permitem ficar aqui.
07/01/2.005
Apesar de ter sido escrito há oito anos, esses versos não estão amarelados... ainda continuam brancos e a doer os olhos quando os leio.
Apesar de ter sido escrito há oito anos, esses versos não estão amarelados... ainda continuam brancos e a doer os olhos quando os leio.
02:58, quinto dia do primeiro mês de 2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário